O Construtivismo parte da premissa de que o saber não é algo que está concluído, terminado, e sim um processo em incessante construção e criação. Propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. A partir de sua ação, vai estabelecendo as propriedades dos objetos e construindo as características do mundo. 

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Emilia Ferrero, aluna de Piaget, ampliou a teoria para o campo da leitura e da escrita e concluiu que a criança pode se alfabetizar, sem a ajuda de cartilhas e mecanismos que a induzam a decorar, desde que esteja em ambiente que estimule o contato com letras e textos e com a mediação de docentes.

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Noções como proporção, quantidade, causalidade, volume e outras, surgem da própria interação da criança com o meio em que vive. Vão sendo formados esquemas que lhe permitem agir sobre a realidade de um modo muito mais complexo do que faria na educação tradicional. Com isto, há uma constante evolução de sua rede de percepções e associações, transferências e antecipações.

O conhecimento é estimulado também, através da abordagem de Gardner, que salienta a importância das “Múltiplas Inteligências”, fator determinante para garantir o respeito ao potencial e individualidade de cada aluno, em sua trajetória escolar. Somos sujeitos de nossa própria aprendizagem.

Há sem dúvida, todo um envolvimento de equipe de docentes preparados e capazes que acreditam no protagonismo de seus alunos e sempre atentos às habilidades que os sustentam e às relações interpessoais que garantem respeito e colaboração, duas palavras de extrema importância na “Filosofia Humanista” que é o nosso caminho e a nossa prática.